Foi há 10 anos que o revolucionário Dragon Age: Inquisition foi lançado no Xbox One, e para aqueles de nós imersos no mundo de Thedas, este último fim de semana trouxe algo novo para saborear – e a promessa de que a espera por mais está quase no fim.
Primeiro, a Bioware apareceu para anunciar que o que antes era conhecido como “Dragon Age: Dreadwolf” passará a ser formalmente chamado de Dragon Age: The Veilguard.
O jogo reapareceu na Xbox Games Showcase no domingo (09) com uma pequena prévia nos companheiros que se juntam a você em sua missão, variando desde o rosto familiar de Harding, uma escoteiro vista brigando em um bar com Varrick, até Bellara, The Veil Jumper, visto, bem, saltando através do Véu.
A portas fechadas no Summer Games Fest Play Days, eu logo veria muito, muito mais, durante uma apresentação de quase uma hora de Dragon Age: The Veilguard. A demonstração, conduzida pelo Diretor Criativo, John Epler, começou desde o início do jogo. Antes do jogo, na verdade, com uma passagem completa pelo criador de personagens mais atencioso que já vi, alinhando-se com o principal pilar de jogo da Bioware de “ser quem você quiser ser”.
Os jogadores vão começar selecionando sua raça entre as opções clássicas de Dragon Age, como elfos, qunari, humanos e anões, com a opção de personalizar extensivamente sua aparência ou selecionar entre predefinições detalhadas.
A partir daí, pode-se alterar seu avatar a partir de opções esperadas como características faciais até alternâncias menos comuns, como heterocromia (olhos com cores diferentes). O seletor de forma do corpo é uma novidade na série, e eu até vi algo para personalizar da laringe (uma novidade na indústria?).
Um esforço claro foi feito para uma seleção diversificada de penteados detalhados, enfatizando esse compromisso com a expressão do jogador.
Num toque atencioso, os jogadores podem pré-visualizar seu personagem em vários cenários de iluminação e trajes antes de finalizar sua criação, reduzindo a probabilidade de querer recriar o personagem na primeira vez que o veem em uma taverna mal iluminada.
Com todo o esforço que foi feito para garantir que seu personagem pareça exatamente como você gostaria, fiquei satisfeito em saber que o jogo inclui uma opção de “ocultar capacete” nas cenas cinematográficas; deixe-me ver esse rosto tão meticulosamente trabalhado em todas as situações, obrigado!
A partir daí, mergulhamos nas classes e especializações, resultando em um membro Humano Ladino dos Shadow Dragons, um grupo de magos rebeldes – e partimos para o mundo.
A história começa com sua missão de confrontar o Dread Wolf, Solas, na capital de Tevinter, uma nação mágica frequentemente mencionada em Dragon Age, mas nunca visitada até agora.
Embora seja natural esperar melhorias visuais em uma série vista pela última vez há uma década, não pude deixar de me maravilhar com o quão bom ela parece. O design visual da cidade é cativante, apresentando um panóptico flutuante monitorando a cidade de maneira opressiva, lembrando o olho de Sauron dos filmes “O Senhor dos Anéis”.
Em pouco tempo, o caos irrompe à medida que Solas tenta desfazer o Véu, a barreira mística que separa o mundo físico do Fade mais etéreo, e nossa jornada para Guardar o referido Véu começa de verdade.
Enquanto monstros invadiam a cidade, percebi várias coisas sobre a mecânica de combate, que mistura estratégia e ação em tempo real. Desafiei o condutor da demonstração, Sr. Epler, a parar ataques grandes e pequenos, o que ele fez usando o botão LB, também fazendo uso de ataques corpo a corpo e uma fonte regeneradora de flechas de ladrão.
Com nosso Ladino desbloqueando sua primeira habilidade, Static Strikes, tive a oportunidade de observar a roda de habilidades, que agora pausa completamente a ação enquanto você planeja seu próximo movimento.
Embora as habilidades possam ser acionadas imediatamente sem entrar na roda de habilidades, esse poderoso ataque em onda destacou a importância do posicionamento – Static Strikes bem direcionados podem atravessar vários inimigos de uma vez. Você também usará essa roda para direcionar os poderes de seus companheiros e seleção de alvos.
Conforme a demo avança, conhecemos e somos acompanhados por Neve (“The Detective”) e, eventualmente, alcançamos Solas, desencadeando um momento cataclísmico melhor vivenciado do que descrito aqui.
E com isso, nossa demonstração chegou ao fim, deixando-me apenas com o desejo de ver mais de Dragon Age: The Veilguard e pensando no “Chegando ainda em 2024” que aparece ao final do trailer de revelação.