Nós nos divertimos muito com Back 4 Blood

Sumário

  • Tivemos a chance de testar o eletrizante shooter co-op em primeira pessoa dos criadores da aclamada franquia Left 4 Dead.
  • O beta de Back 4 Blood teve início nesta quinta-feira (5) para aqueles que fizeram a reserva do jogo.
  • Back 4 Blood chega em 12 de outubro para Xbox One e Xbox Series X|S e estará disponível no dia de lançamento com Xbox Game Pass.

Ficamos cobertos de sangue em menos de um minuto depois de pisar para fora da Safe House. Aparentemente, havia um monte de Ridden esperando por nós lá fora. Então, depois de uma saraivada de balas e risadas, viramos para olhar uns aos outros. Percebemos o quanto estavamos imundos, enquanto carcaças de Ridden estavam espalhadas por todo quanto.

Este breve tiroteio foi apenas uma amostra do multiplayer destruitivo e divertido que nos aguarda em Back 4 Blood. Nossa sessão com o jogo teve numerosos tiroteios frenéticos, um monte de loot, um ogro zumbi gigante, bolsas de pus que tiveram que ser explodidas, corvos irritantes e muitos, mas muitos zumbis. Foi tudo o que a gente esperava (e mais) do sucessor espiritual de um dos melhores shooters co-op multiplayer de todos os tempos.

Basta dizer que todo o sangue em Back 4 Blood é um mérito, assim como as comparações a Left 4 Dead e seu excelente sucessor Left 4 Dead 2. O que faz sentido, visto que a Turtle Rock Studios é formada por desenvolvedores destes jogos – e eles de forma alguma esconderam este fato em seus materiais promocionais. Tudo o que pudemos jogar até o momento parece uma evolução natural desses jogos: dos drops de loot à variedade de armas e level design expansivo. Tudo isso foi trablhado para que pareça familiar e, ao mesmo tempo, novo. Quase como andar de bicicleta…para atravessar o apocalipse zumbi!

Escolha uma carta

Uma das mecânicas únicas que vão adicionar muito valor de replay é o sistema de cartas de Back 4 Blood, em que você montará um deque com base em uma variedade de cartas desbloqueadas durante a gameplay. O seu personagem pode equipar as cartas para receber uma variedade de aprimoramentos e modificadores de status.

Foi um pouco intimidador entender tudo isso no começo – nós só queriamos sair atirando em zumbis logo. Porém, depois de algumas invasões às Safe Houses no meio da missão, conseguimos entender melhor sobre as cartas que recebemos e como aplicá-las da melhor forma ao nosso time.

Por exemplo, cartas como Sunder provocam dano crescente de 20% nos alvos atingidos durante 5 segundos. Durable proporciona um pequeno bônus para Trauma Resistance, e a Combat Knife torna a Bach em uma faca que pode ser usada como melee weapon. Existem muitas cartas para que você desbloqueie e domine, a fim de criar um ótimo deque (15 cartas por deque).

E então, dentro do jogo, você receberá um conjunto de cartas aleatórias. É um sistema muito complexo – e um que mal tivemos tempo de conhecer a fundo durante nossa sessão de gameplay. Porém, é perceptível o potencial deste Sistema de Cartas no fator replay do jogo.

Um mundo sangrento

Durante nossa sessão da campanha co-op, conseguimos jogar a maioria do Ato 1 e passamos por diferentes fases, duas das quais foram destaque para mim: The Crossing e Hell’s Bells. Com isso, não estou dizendo que as outras fases não proporcionaram uma experiência incrível, com tiroteios frenéticos e objetivos desafiadores – e elas fizeram isso muito bem. Contudo, The Crossing possui uma situação fim-de-jogo tão épica, em que tivemos um objetivo quase impossível enquanto explorávamos um navio de containers. Na missão, tivemos que defender um checkpoint em uma ponte de uma manada de Riddens.

Em Hell’s Bells, depois de atravessarmos uma densa névoa – responsável por nos manter apreensivos durante toda a fase -, tudo culminou na defesa de uma antiga igreja, em que tivemos que reforçar as janelas com tábuas enquanto procurávamos manter os Ridden afastados – ao menos por tempo suficiente para conseguirmos completar a missão e sobrevivermos mais um dia. E tudo isso aconteceu apenas no Ato 1! Mal posso esperar para descobrir o que mais o jogo nos proporcionará no lançamento.

Livre-se deles

Cada um dos Ridden que encontramos até o momento adiciona experiências únicas ao gameplay, de forma que o jogo nos manteve atentos o tempo todo. Por exemplo, há o Tallboy, que balança um enorme braço que lembra um taco, o gigantesco Reeker, que causa uma explosão depois de abatido e cobre todos ao redor com um pus grudento, e também o Stinger, que pode marcar você com muco. Tudo isso mantém o gameplay em ritmo acelerado.

Também há a multidão de monstros comuns que continuam a lhe rodear a todo momento possível, especialmente quando você faz objetivos que causam muito barulho, como manobrar um caminhão de reboque para ajudar a liberar o caminho. Isso faz com que eles venham correndo em sua direção – ah, e o mesmo acontece se você assustar um bando de corvos que estiver se alimentando das carcaças (não faça isso).

Encontramos até mesmo um enorme ogro Ridden – não guardei o nome dele – que surgiu do chão do nada. Imagine o troll das cavernas de “O Senhor dos Anéis” e você entenderá do que estou falando. Exceto que esse ogro conseguia criar enormes bolas de sangue e atirá-las na sua direção, causando um enorme dano em área a você e seu grupo.

Equipe Cleaner

Não é apenas os Ridden e o Sistema de Cartas que garantem um tremendo valor de replay a Back 4 Blood. Cada um dos Cleaners – o conjunto de personagens que você usa no jogo – possui seu próprio set de habilidades para ajudar seu grupo. Alguns exemplos são a Mom, que tem poder de reviver instantaneamente; o Hoffman (que lembra muito o Walter Sobchak, de “O Grande Lebowski”), que a cada abate provoca o aparecimento de munição; e o Doc, que consegue curar companheiros de equipe feridos sem a ajuda de itens. Ao todo, são oito Cleaners para você conhecer e aprender a jogar, e isso proporciona uma tremenda profundidade a um já complexo shooter multiplayer de zumbi.

Além disso, há mais de 20 armas no jogo: uma mistura de rifles de assalto, metralhadoras, shotguns, pistolas e algumas divertidas melee weapons como um machado de bombeiro, um taco de baseball com espinhos e uma machete. Para as armas, também há uma diversidade de acessórios acopláveis que variam em raridade (de comum a lendário). Quando equipados, estes acessórios aprimoram status, como manuseio, precisão, alcance, poder de fogo e mobilidade. Revirar alguns dos loots durante a missão me remeteu a Diablo, conforme eu pegava e escolhia quais acessórios queria usar com a MP5 que me apeguei durante a sessão de gameplay.

Participe do Beta Aberto

O melhor de tudo é que, a partir desta quinta-feira (5), o beta aberto de acesso antecipado a Back 4 Blood teve início, incluindo ambas as experiências co-op que jogamos durante nossa sessão e o modo jogador-contra-jogador (PVP) que nós não pudemos testar. O beta aberto também possui um modo PvP totalmente novo chamado Swarm, em que dois squads de quatro jogadores se enfrentam em uma série melhor de três, alternando entre os Cleaners e os Ridden. Você pode escolher um dentre cinco Cleaners para lutar contra os Ridden com seus amigos, ou senão pegar uma das seis variantes Ridden.

Para aqueles que fizeram a reserva de Back 4 Blood na Xbox Store, o beta aberto teve início nesta quinta-feira (5) e terá fim na segunda-feira (9). Os jogadores também podém se cadastrar em Back4Blood.com/Beta para ter a chance de participar do acesso antecipado. O beta aberto terá continuidade na próxima semana para todos os jogadores, entre os dias 16 e 12 de agosto. Ambas porções de beta aberto podem ser jogadas no Xbox One e Xbox Series X|S com cross-play e suporte cross-gen.

Tudo o que jogamos até o momento nos deixou extremamente animados para o lançamento de Back 4 Blood em 12 de outubro com Xbox Game Pass. Teremos mais a compartilhar nas próximas semanas sobre este incrível shooter multiplayer de zumbi, então continue de olho no Xbox Wire.